Amlia Rodrigues — Ó Pinheiro Meu Irmão

Ribeiro não corras mais Que não hás-de ser eterno Ribeiro não corras mais Que não hás-de ser eterno O Verão vai-te roubar O que te deu o Inverno Até a lenha no monte Tem sua separação Até a lenha no monte Tem sua separação Duma lenha se faz santos E de outra lenha se faz carvão Duma lenha se faz santos E de outra lenha se faz carvão Ando caída em desgraça O que é que eu hei-de fazer Ando caída em desgraça Que é que eu hei-de fazer Todos os santos que pinte Demónios têm que ser São tão grandes minhas penas Que me deitam a afogar São tão grandes minhas penas Que me deitam a afogar Vêm umas atrás das outras Tal como as ondas andam no mar Vêm umas atrás das outras Tal como as ondas andam no mar Apanho e como as raízes Que estão debaixo da terra Apanho e como as raízes Que estão debaixo da terra Só as ramas as não como Porque essas o vento as leva Ó pinheiro, meu irmão Tu também és como eu Ó pinheiro, meu irmão Tu também és como eu Também tu estendes em vão Ó pinheiro irmão Teus braços p’ro céu Também tu estendes em vão Ó pinheiro irmão Teus braços p’ro céu Também tu estendes em vão Ó pinheiro irmão Teus braços p’ro céu Também tu estendes em vão Ó pinheiro irmão Teus braços p’ro céu


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