Gal Costa — Madre Deus

[Verso 1] Frente às estrelas Costas contra a madeira No ancoradouro De Madre Deus Meus olhos vão Com elas No vão Meu corpo todo desmede-se Despede-se de si Descola-se do então Do onde Longe do longe Some o limite Entre o chão e o não [Verso 2] Frente ao infindo Costas contra o planeta Já sou a seta Sem direção Instintos e sentidos Extintos Mas sei-me indo E as coisas findas Muito mais que lindas Essas ficarão Dizia A poesia E agora nada Não mais nada, não


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